doente dos olhos, doente da boca, dos nervos até.
Dos olhos que viram mulheres formosas
da boca que disse poemas em brasa
dos nervos manchados de fumo e café.
Estive doente
estou em repouso, não posso escrever,
Eu quero um punhado de estrelas maduras
eu quero a doçura do verbo viver.
(De um louco anônimo - Transcrito por Caco Barcelos na reportagem "Crime e Loucura", publicada na extinta Folha da Manhã, Porto Alegre, RS.)
para todos
Menina das meias coloridas: creio que o poema não é anônimo.
ResponderExcluirVeja: https://www.facebook.com/pedroluiz.s.osorio
Este poema foi recolhido da parede de um manicômio ma Bolívia, na década de 50 e foi publicado na revista O Cruzeiro.
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