domingo, 18 de dezembro de 2011

Lampejos de dor



E de novo essa dor desmedida
Que domina a alma
Um grito de luz no escuro
O breu dolorido
Espanta qualquer alegria passável
Lampejos de amplidão
De sentir-se menos perdida
No resto do tempo
Dor angústia
Que não passa
Vontade de fugir desaparecer
E cá estou fingindo-me presente
A cabeça longe dando voltas
O ficar aqui irrita
Busco o vinho, a maconha, o pó
Mas nada adianta
Isso não pára.
É a dor fina do estilete
A fuga do riso fácil da leitura banal,
Das pessoas que não acrescentam nada
Qualquer coisa, qualquer gente
Mais um se foi...
Perdida inebriada
Na vida incessante
Quando vai parar?


Nina Z.
Nov 19, '04 8:57 AM

Nenhum comentário:

Postar um comentário