Morre lentamente, quem não troca idéias, não troca discursos. Evita as próprias contradições;
Morre lentamente quem, vira escravo do hábito, repetindo todos os dias o mesmo trajeto e a mesmas compras no supermercado.
Quem não troca de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não dá papo para quem não conhece;
Morre lentamente quem faz da tv o seu guru e seu parceiro diário (como 14 polegadas ocupar tanto espaço em uma vida?);
Morre lentamente quem evita a paixão, quem prefere o “preto no branco” e “os pingos nos is” a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos, sorrisos e soluções, coração aos tropeços e sentimentos;
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite, uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos;
Morre lentamente quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não acha graça de si mesmo;
Morre lentamente quem destrói o seu amor próprio, quem não se deixa ajudar;
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da chuva incessante,
Desistindo de um projeto sobre um assunto que desconhece e não responde quando lhe indagam o que sabe.
Por isso é preciso viver cada minuto, cada segundo intensamente, sem medo de amar e de ser feliz.
Aug 29, '05 2:08
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